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Leitura em voz alta automática:
VAMBORA PAULINHOOOOO
Imagina que o cérebro é um iceberg. A parte visível fora d’água é o consciente (foco) e a parte imersa é o inconsciente. Eu já notei por experiência própria que essa comparação é bem fiel, inclusive na simetria inversa.
No entanto, essa simetria inversa é apenas aproximada, não possui uma precisão matemática. Ou seja, quando eu percebo algo no inconsciente, eu já tenho ideia de que vai rolar algo, mas não consigo prever o quê com uma precisão matemática. Em geral, essas percepções se manifestam através de batimentos cardíacos irregulares.
Essas percepções são semelhantes a abraçar alguém e sentir o coração bater mais forte sem um motivo aparente. Aliás, o coração é apenas uma vítima do cérebro. Pois, quem sente é o cérebro, o coração não passa de um servo do cérebro.
A consciência é a imaginação quem cria. Os principais estímulos da imaginação são os visuais e os auditivos. Desses dois, o mais importante na maioria das pessoas são os visuais. No restante, os auditivos são os principais (eu me encaixo nesse segundo grupo).
Quando o Arataca (o meu treinador na época em que eu pratiquei atletismo) gritava “Vambora Paulinhoooooo” na arquibancada e eu todo esbaforido correndo, meus músculos recebiam um estímulo para se esforçarem mais. Ainda mais quando o resto da minha equipe gritava.
Também, os estímulos emotivos, gustativos, olfativos e os outros ivos que estiverem a mão participam da definição da consciência. Mas a importância de cada um depende do estado de saúde do vivente.
Paulinho (Paulo Ricardo Silveira Trainini)